Ao
entrar na sala vi no mural um trabalho de cartografia afixado. Esta turma é um
pouco mais agitada, o professor começa a abordar o tema “Patrimônio ambiental”, os alunos
participam, perguntam e novamente querem ler trechos do livro. O professor fala
sobre o meio ambiente e brinca com os alunos que meio ambiente não é um
“ambiente partido”, mas sim um local de interação entre vários elementos e
seres. Fala atualidades como sobre desenvolvimento sustentável, homem e meio
ambiente, questões sociais e sustentabilidade, países ricos e pobres, crédito
de carbono, China, CO2, Aquecimento Global, estação eólica, impactos
ambientais, desmatamento, recursos naturais, matriz energética e floresta
amazônica.
A
aula é expositiva dialogada, utiliza o livro didático, pouco quadro e
interagindo com os alunos, a maioria interessados e participativos. O professor
compara o ato de um submarino emergir e fala sobre países emergentes para que
os alunos associem e guardem o termo. Ainda aborda o boato de
internacionalização da Amazônia, biopirataria etc.
Um
grupo ao fundo se comunica por meio de bilhetes, um aluno pergunta se há
benefícios na emissão de CO2 por industrias, o professor fala então da captura
de carbono. Outra aluna pergunta o porquê de algumas industrias ainda não
confinarem o CO2 como fazem com o material radioativo que é isolado, o
professor responde que ainda não é uma prática usual.
Basicamente os assuntos explorados estão presentes neste vídeos produzido pelo INPE, acredito que este seja o conteúdo padrão ensinado nas escolas nos ensinos fundamental e médio;
Basicamente os assuntos explorados estão presentes neste vídeos produzido pelo INPE, acredito que este seja o conteúdo padrão ensinado nas escolas nos ensinos fundamental e médio;
O futuro que queremos - INPE, 2012
Depois
das discussões a aluna lê um trecho do livro que fala sobre o código florestal,
o professor explica que entre a lei e a execução existem muitos problemas e
peculiaridades. Outra aluna lê na frente da turma um texto que ela fez sobre
hidrelétricas, todos os outros alunos também querem ler os textos que
elaboraram. Em seguida o professor fala que a turma irá fazer um trabalho em grupo,
mas será na próxima aula.
Na
UFMG aprendi com meus professores que o aquecimento global seria uma falácia,
que era improvável que o homem conseguisse interferir a nível global no clima,
porém, quando chegamos às salas de aula do ensino fundamental e médio,
cursinhos e Pré técnicos o aquecimento global é ensinado com muita seriedade
para os alunos, já que é consenso que o fenômeno existe. De certa forma me
posiciono contrariamente a existência do aquecimento global e quando tenho que
ensinar este assunto aos alunos, deixo claro que também existe o outro lado da
história e indico os vídeos que postei aqui. As vezes precisamos cumprir os
cronogramas e conteúdo para além das nossas convicções, é interessante pois,
pode surgir desta dúvida um incômodo, curiosidade de saber a verdade, o que
pode colaborar para a formação do senso crítico do aluno.
Deixo
abaixo duas indicações sobre filmes que contribuíram em minha formação em
climatologia abordando versões diferentes sobre o aquecimento global:
Uma verdade inconveniente
Sinopse:
Documentário lançado em 3 de novembro de 2006 nos Estados, com direção de Davis
Guggenheim apresenta o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore apresenta
uma análise da questão do aquecimento global, mostrando os mitos e equívocos
existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não
passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas. Elenco: Al
Gore, George Bush, George W. Bush.
A grande farsa do Aquecimento Global:
Sinopse:
Exibido em 8/3/2007 pelo Channel 4 britânico, "A Grande Farsa do
Aquecimento Global" (de Martin Durkin) vai na contramão de "Uma
Verdade Inconveniente" (de Al Gore), reunindo os depoimentos de cientistas
reconhecidos para denunciar que a teoria do aquecimento global causado pelo
homem não tem base científica e que a elevação da temperatura decorre de um ciclo
natural. Depoimentos de Carl Wunsch, Eigil Friis-Christensen, Frederick Singer,
Ian Clark, James Shikwati, John Christy, Lord Lawson de Blaby, Nigel Calder,
Nir Shaviv, Patrick Michaels, Patrick Moore, Paul Reiter, Philip Stott, Piers
Corbvn, Richard Lindzen, Roy Spencer, Syun-Ichi Akasofu e Tim Ball.
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Cheguei
na escola na troca de professores na sala de aula. A turma estava conversando
alto e brincando, então o coordenador entra na sala e diz que a troca de turma
não é recreio, que eles devem prosseguir sem muita confusão.
Em
seguida o professor passa doze exercícios no quadro, são de revisão de prova, pede
aos alunos que abram o livro, os alunos conversam e o professor pede silêncio.
O livro fala sobre regiões e regionalização, ele pede ao aluno para ler um
trecho, outros alunos levantam a mão para lerem também. Uma aluna questiona a
regionalização dada pelo livro e diz que está errada, então o professor explica
que existem dois principais tipos de regionalizações: As Regiões Brasileiras
proposta pelo IBGE e as Regiões Geoeconômicas outra proposta pelo autor Pedro
Geiger, explica que a primeira leva em consideração mais os aspectos naturais,
mas a segunda também considera os aspectos socioeconômicos. O professor para a
aula novamente para pedir silêncio e ressalta que a prova está chegando. Depois
outra aluna levanta a seguinte questão: deveriam existir no Brasil as regiões
Norte, Sul, Leste e Oeste! O professor explica que os pontos cardeais são diferentes
das regiões de um território. Outro aluno pergunta se ainda é possível criar
outras regiões no Brasil, um segundo aluno fala que o Acre e o nordeste
deveriam fazer parte da mesma região pois são pobres. O professor explica que
não são considerados somente aspectos naturais, mas também históricos,
culturais, dentre outros.
Hoje
o professor chegou a sala e falou sobre a prova que será na segunda ferira,
ressalta que por causa dos feriados a prova desta turma irá cair somente uma
unidade, pede que conversem menos, que se concentrem nos exercícios, na próxima
aula irão fazer “trabalho relâmpago”.
Cheguei
na sala de aula e os alunos estavam fazendo prova de inglês. O professor me
explica que todo o fundamental II estava fazendo provas de todas as disciplinas
durante a semana, a de Geografia já havia sido feita na segunda feira. Assim
que vão terminando a prova devem ficar em silêncio, sentados em suas carteiras,
mas podem usar o celular. É perceptível que os alunos desejam conversar,
começam a cochichar, rir baixinho, mas as regras não permitem, além disso
outros alunos ainda estão concluindo a prova. O professor pede silêncio. Depois
recolhe a prova.
Então
no tempo que ainda resta explica que na próxima aula haverá trabalho relâmpago,
será em grupo de cinco pessoas, antes apenas liam na frente da turma o que
elaboravam, mas agora vão fazer apresentação do trabalho.
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