Experiências em sala de aula


Nesta etapa sigo praticamente a mesma metodologia adotada anteriormente: Ver, ouvir e registrar. Ainda não faço planos de aula, ou mesmo leciono temas específicos. Acompanhei o Professor Jeferson no fundamental II que vai do 6º ao 9º ano. Ele tem um perfil muito tranquilo, acolhedor, tem muita paciência e é muito atencioso com os alunos. Fala que tem mapeamento dos alunos nas carteiras mas que às vezes não funciona. A distribuição trimestral, totalizando 35 pontos, é da seguinte forma:
1ª prova – 12 pts
2ª prova – 12 pts
Trabalhos – 6 pts
Exercícios – 5 pts
Cada prova comporta de 2 temas ou uma unidade (4 temas) do livro didático.

Questiono ao professor sobre o ponto extra ou mesmo tirar pontos quando o aluno não “faz muita bagunça” em sala, então ele diz que isto existir no colégio Educar, mas que a filosofia do Chromos é “abraçar o aluno”, ou seja, os pontos por disciplinas não existem mais, e o professor deve lecionar e também, quando necessário, chamar a atenção dos alunos quando conversam ou brincam. Perguntei se ele já tentou aplicar métodos alternativos, como premiação e outros, ele fala que já tentou dar chocolates mas que à medida que passa o tempo se torna insuficiente.

Ao final do semestre eles ficam mais agitados que no início, é quando o professor gosta de passar filmes, pois prende mais a atenção dos alunos que trabalhar o livro didático.

O método de ensino/didática que o professor utiliza é sempre interligado com o livro didático:

Tema 1 – Exercício Individual
Tema 2 – Trabalho de grupo e apresentação
Aula expositiva
Tema 3 - Exercício Individual

Tema 4 – Trabalho escrito sobre a unidade
Quando se finda o trimestre é realizado o conselho de classe onde os professores se reúnem e debatem as notas das provas dos alunos. Após essa discussão é feita a reunião de pais e entrega dos boletins.
Sobre os trabalhos de campo, me explica que são planejados com antecedência, no início do ano os alunos já recebem uma programação contendo todos os campos que serão realizados, suas respectivas datas, orientações e duração, os locais são variados indo desde cidades históricas até ETEs – Estações de tratamento de água ou esgoto, parques e outros. O professor trabalha o entorno da escola e do bairro, mas não aprofunda e por enquanto não realizou nenhum campo no bairro. Fala que geralmente trabalham o bairro no contexto da cartografia, fazendo mapas do local.
 Quando o professor fala desta atividade de retratar o bairro através de um mapa me lembro da minha própria infância e dos excelentes livros que utilizei e que são usados até hoje nas escolas: “Primeiros mapas – Como entender e construir” – Maria Elena Simielli. Acredito que ainda no fundamental fui alfabetizada em cartografia, me lembro que gostava muito de fazer os croquis e os mapas propostos pelos livros e como foi importante para mim, já que me lembro até hoje, mesmo tendo pouca idade.

Coleção Primeiros mapas

Conhecendo o bairro em que moramos podemos, desde cedo fazer uma reflexão sobre qual espaço que queremos para nós, qual é agradável e também desagradável. As crianças vivem no meio urbano e rural e muitas vezes ainda não se deram conta que alguns elementos desta paisagem é crucial em suas existências, podendo trazer experiências boas ou ruins.

Este link dá acesso ao um livro da coleção que é dos anos iniciais do ensino fundamental:

Deixo vocês com um vídeo bem divertido que faz uma crítica sobre os espaços da nossa cidade que estão impregnados na nossa vida, na nossa vivência e sobre como nos damos uma resposta ao mundo sobre tudo isso.

A ilha 

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