“A região é
contemporânea do antigo Curral Del Rey, a povoação do Distrito começou em 1711, completando 305 anos em 2016.
Venda Nova, tradicionalmente esteve ligada as atividades comerciais. Serviu de
pouso para tropeiros que passavam pela região com gados e mercadorias (vindo da
Bahia, seguindo o Rio São Francisco e depois o Rio das Velhas) para abastecer
as minas de ouro.
A construção do aeroporto da Pampulha, da Base Aérea e consequente
mudança de vários militares da aeronáutica que fixaram residência; a construção
da Lagoa da Pampulha com seu complexo urbanístico; a abertura da Av. Antônio
Carlos e, posteriormente, da Estrada da Pampulha a Venda Nova, em 1946 (atual
Av. Pedro I); contribuíram para tirá-la de seu isolamento. A anexação
definitiva do Distrito de Venda Nova a Belo Horizonte foi outro fator
preponderante para o início do crescimento acelerado das últimas décadas. Venda
Nova fazia parte do "Cinturão Verde" de Belo Horizonte. Nas margens
dos córregos da região, ainda limpos, eram plantadas verduras que iam abastecer
a capital. Na década de 30, famílias de japoneses e alguns alemães mudaram-se
para a região, em busca de um micro clima mais frio e de terras agricultáveis.
Esses novos agricultores influenciaram beneficamente vários costumes locais,
com suas hortas e pomares belíssimos. Seus descendentes continuaram entre nós.
A ocupação das terras da região norte de Belo Horizonte ocorreu com o
surgimento de grandes e pequenas fazendas, sítios e chácaras. No final da
década de 50 e princípio da década de 60, muitos dos proprietários dessas
terras começaram a vendê-las a imobiliárias, com medo da propalada reforma
urbana anunciada por políticos da época. Essas imobiliárias ou os próprios
donos das terras fizeram loteamento sem nenhuma infraestrutura, atraindo muitos
compradores, pois os lotes eram mais baratos do que em outros bairros. Com o
grande êxodo rural (êxodo rural é quando as pessoas deixam o interior e o
campo, em busca de trabalho na cidade grande) das últimas décadas, muitos
desses migrantes encontraram abrigo em Venda Nova, contribuindo com a explosão
demográfica da região, que passou de um lugar calmo, tranquilo, quase uma
cidadezinha do interior, para uma cidade-dormitório, com os benefícios e
problemas característicos dos grandes centros urbanos”.
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=regionalvendanova&tax=9120&lang=pt_BR&pg=5486&taxp=0&
Abaixo
seguem alguns mapas que identificam a regional Venda Nova no mapa de Belo
Horizonte, seus bairros e a localização do Colégio Chromos:
Pôde-se
notar que a escola recém comprada pela rede Chromos ainda não tem nenhum tipo
de projeto que integre a comunidade do bairro para além dos funcionários,
alunos e seus familiares. Perguntei ao professor se havia algum tipo de
trabalho que trabalhasse o entorno da escola, seu contexto histórico, cultural,
socioeconômico e ele me disse que esta atividade entraria como um trabalho de
campo, os quais são agendados previamente e os alunos recebem o calendário no
início do ano, mas que por enquanto não havia proposta para introduzir esta
atividade no cronograma dos alunos. Entretanto concluiu que seria uma atividade
interessante e enriquecedora para todos.
O
colégio está localizado em um bairro residencial que possuem casas amplas, bem
cuidadas, as ruas são tranquilas, de calçamento e largas. Durante a entrada e
saída dos alunos da escola o trafego de pessoas, carros e escolares na rua é
intenso. No meu trajeto até a escola, partindo da estação Move Venda Nova
passei pela av. Padre Pedro Pinto que é mais movimentada, possui pontos de
ônibus, lanchonete, supermercado, borracharia, floricultura, etc. Próximo a
escola existem apenas casas.
Rua
Ritápolis – rua do Colégio Chromos
Rua
Ritápolis na entrada dos alunos do turno da tarde (12:30 às 13:00 hs)
Rua Ritápolis na saída dos alunos do turno da
tarde (17:30 às 18:00 hs)
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